6 tendências para o mercado imobiliário pós-pandemia

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Diante das mudanças constantes de comportamento das cidades e dos consumidores e, mais recentemente, da readequação das famílias frente à pandemia, foram levantadas, as principais tendências que devem impactar o mercado imobiliário. Entre as mudanças previstas estão a valorização de negócios locais e até mesmo a mudança no perfil de quem busca pequenos apartamentos.

Confira:

1. Valorização dos negócios locais
O home office transformou a relação das pessoas com suas casas e, consequentemente, com a região em que vivem. Veremos mais ativismos do tipo buy local, no sentido de valorizar os negócios locais e autênticos que dão personalidade aos bairros. Em contrapartida, a comunicação massificada de shoppings e franquias deve evoluir para formatos mais adaptáveis às realidades locais. Outra mudança deve vir com as Fachadas Ativas, que incentivam a instalação de espaços comerciais no térreo de edificações, com passagens livres para pedestres.

2. Famílias pequenas
A possibilidade de mudar para cidades mais afastadas e com um custo de vida menor não deve animar os casais a aumentar a família. A tendência de optar por poucos ou nenhum filho deve ser mantida. A crescente presença das mulheres na força de trabalho, assim como a exigência cada vez mais elevada de qualificação profissional, combinada com projetos de vida mais fluidos e um certo medo do futuro, darão continuidade à opção por núcleos familiares reduzidos.

3. Office homes
Apartamentos localizados em regiões centrais da cidade e que servem de apoio para os dias de trabalho presencial são mais uma tendência observada pelos especialistas. Os próprios hotéis transformaram seus quartos em escritórios durante a baixa provocada pela pandemia e, ao que tudo indica, esse comportamento terá continuidade. A ida para regiões mais afastadas em busca de mais espaço não significa um total abandono da cidade.

Fonte: Exame